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“O passar do tempo” com Hans Donner, Marcus Cederberg e Alexandre Caldas

Abre nesse fim de semana a exposição “O passar do tempo” com os Hans Donner, Marcus Cederberg e Alexandre Caldas.

Realizada na Luka Art Gallery no Palácio de Biester, em Sintra, o mestre do design Hans Donner, o fotógrafo sueco Marcus Cederberg e o designer da cadeira do gabinete da Presidencia da República de Portugal, Alexandre Caldas, nos apresentam uma reflexão sobre como a administramos o passar do tempo em nossos dias.

Nesta mostra extraordinária, adentramos um mundo onde tapetes são elevados à categoria de verdadeiras obras de arte, com uma linguagem única, e que incorpora como elemento icônico entre outros o consagrado “relógio derretido” presente na obra de Salvador Dali.

Aqui, o olhar atento revela um finíssimo tecido que nos transporta para o passado, reconstruindo obras de mestres, desde a Vênus de Botticelli a Monalisa de Leonardo da Vinci, passando ainda por mosaicos livremente inspirados na Op Art de Vassarelly.

Cada peça é um testemunho da forma como o tempo se entrelaça com a arte, como se o próprio tempo fosse a matéria-prima destas obras-primas. Hans Donner nos convida a contemplar uma nova visualização da passagem do tempo, onde ele não se derrete, mas flui continuamente em ondas visuais – um conceito extraordinário batizado de “design do tempo”.

O Conceito

As obras expostas transcendem o mero tapete e se tornam verdadeiros mosaicos, formados por minúsculos fragmentos de tempo, denominados “timepixels”. Cada timepixel é uma minúscula célula de representação visual, formando ondas que se desdobram em gradientes de claro e escuro.

Ao percorrer a exposição, somos transportados através das eras, das mais ricas expressões artísticas até as obras de gênios renascentistas. Cada tapete é uma tapeçaria cronológica que nos envolve, nos permitindo mergulhar nas camadas de história e cultura que se desdobram diante dos nossos olhos.

O Processo Criativo

Hans Donner, o talentoso designer por trás dessa concepção única, vem há tempos buscando dar vida a uma nova visualização da passagem do tempo. Com uma paleta de cores meticulosamente selecionada, ele tece o tecido do tempo para criar obras que vão além da mera arte, revelando a essência mesma do tempo que molda nossa existência.

O Tempo Imortalizado

A escolha de obras icônicas da história da arte, como a Vênus de Botticelli e a Monalisa de Leonardo da Vinci, não foi aleatória. Cada peça apresentada nessa exposição representa uma fatia da eternidade, imortalizada não apenas pela genialidade de seus criadores, mas também pelo “design do tempo” de Hans Donner. A Vênus e a Monalisa ganham vida de forma única, trazendo-as para o presente com um toque contemporâneo e repleto de significado.

Conclusão

Ondas Visuais: O Tempo Não Pára é uma jornada única e inspiradora que desafia nossos conceitos sobre arte, tempo e criação. Nesta exposição, somos convidados a contemplar as ondas que compõem a grande tapeçaria da história, tecida pelos “timepixels” da visão magistral de Hans Donner.

Cada tapete é uma celebração da continuidade do tempo, uma prova de que a arte pode transcender gerações e se perpetuar através de ondas visuais que jamais deixam de fluir. Não perca a oportunidade de testemunhar essa visão espetacular do “design do tempo” e deixe-se envolver pelas ondas que conectam nosso passado ao presente e inspiram o futuro.

Mais informações sobre o palácio de Biester, aqui.

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