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Parece pizza, mas é pinsa

À primeira vista, a pizza e a pinsa romana até se parecem, pois ambas têm origem na Itália e são estruturadas em uma massa com cobertura. Mas não se engane: são produtos completamente diferentes na base, no sabor e mesmo na forma como o nosso organismo irá digeri-los.

Por Bruna Galvão

Fotos e vídeo: Bruno Lemos

À primeira vista, a pizza e a pinsa romana até se parecem, pois ambas têm origem na Itália e são estruturadas em uma massa com cobertura. Mas não se engane: são produtos completamente diferentes na base, no sabor e mesmo na forma como o nosso organismo irá digeri-los.

A pinsa é uma ancestral da pizza. Sua origem remonta ao antigo Império Romano, quando os camponeses preparavam uma focaccia muito hidratada, feita com água e cereais. Eles ofereciam essa massa aos deuses para pedir prosperidade e riqueza. O nome pinsa vem do latim pinsere, que, em bom português, significa “amaciar”. Isso porque uma das características principais da pinsa é a artesanalidade em todas as etapas de sua produção.

Por sorte, a receita da pinsa romana foi redescoberta nos anos 2000 por um panificador italiano e hoje podemos saborear a delícia! Com a expansão das pinserias em Roma, em 2010, não tardou para que a novidade se tornasse um grande sucesso comercial e se espalhasse mundo afora, chegando até aqui.

Versão brasileira

As pinsas comercializadas no Brasil são feitas com farinhas nacionais, mais especificamente, do Paraná. Foi uma forma que os sócios da Italian Bakery House (os italianos Riccardo Bianchi e Massimiliano Bianchi e o brasileiro Frederico Tomé) encontraram para valorizar nossa matéria-prima com um ótimo resultado no produto final.

No momento, a Italian Bakery House é a única empresa na América do Sul a fornecer as pinsas romanas, que são comercializadas pré-cozidas nas principais redes de supermercado ou prontinhas em restaurantes (acesse o site e veja onde encontrar).

Design da pinsa

Para criar o design tradicional da pinsa romana é importante pensar em como fazer uma cobertura ideal, que deve trazer o contraste de cores, sem, claro, descuidar do sabor e da temperatura. Fundamental é fugir de exageros, em especial nos condimentos, que podem encobrir a qualidade da massa e dos produtos utilizados no preparo.

Do que ela é feita

A pinsa romana é o resultado da mistura das farinhas de trigo, arroz e soja, com um processo de fermentação de 72 horas. Por ser composta de 80% de água, a massa é leve e jamais irá pesar em seu estômago. Quer saber o que eu achei da pinsa? Assista a matéria em vídeo!

Bruna Galvão é jornalista especializada em Itália. Escreve sobre curiosidades relacionadas a países na coluna Pittoresca. @bruna.cerne

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