Além de criar espaços esteticamente agradáveis, o design biofílico oferece benefícios para a saúde das pessoas e, na direção do ESG, é uma estratégia para edifícios sustentáveis.
Piscina do empreendimento Aeté Jardins, da Setin e na página ao lado edifício Floresta Vila Ipojuca, da Idea!Zarvos
O design biofílico está totalmente ligado ao conceito ESG, que se refere a impactos ambientais, sociais e de governança. A biofilia tem como principal objetivo conectar as nossas necessidades com a natureza, mesmo em ambientes corporativos e locais onde costumamos passar a maior parte dos nossos dias. Estudos mostram que a exposição à natu- reza reduz os níveis de estresse, melhora a concentração, a produtivida- de e aumenta o bem-estar. A luz natural, as plantas, as fontes de água e os materiais naturais como madeiras e pedras são elementos determi- nantes no design biofílico. As incorporadoras e as indústrias também já estão conscientes e passaram a aplicar esse conceito em seus projetos e na fabricação de seus produtos.
Horta urbana
‘Trabalhar com a terra, sentir a natureza, perceber ciclos
e observar a dinâmica da vida interagindo o tempo todo, desperta nossos sentimentos, cuida da nossa saúde e nos nutre. Trabalhei o Jardim Funcional da Horta Urbana, na CasaCor, também como um jardim sensorial. Formas de in- teragir com o espaço e ampliar a conexão, trazendo beleza e funcionalidade, ou seja, corpo e morada”. MONICA COSTA
Quadro Verde
A biofilia é um conceito antigo que engloba a conexão que os seres humanos têm com a natureza. Um jardim só é considerado biofílico se os insumos utilizados são orgânicos e sustentáveis. Os jardins verticais e os quadros e telhados verdes projetados recebem uma biotecnolo- gia batizada de Fito-Filtro, que capta com eficiência o CO2 do ar, uma solução ambiental ao planeta, com benefícios muito além da estética. Meu sonho é vegetar todas as paredes das cidades para salvar o ar”. GICA MESIARA